quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Energia solar/nuclear x petroleo, a conta não bate. Solar / nuclear energy x oil, not match account.

É inegavel que esta "pausa" no consumo do petroleo tem origens geopoliticas e resultante da crise de 2008 que ainda não foi superada. Mas existe outro fator que o leitor deve levar em consideração:

- Quimicamente dizendo, o tempo para gerar produzir e acumular uma certa quantidade de energia sustentável  é infinitamente menor do que o tempo para liberar a energia que e o uso do petroleo oferece. A energia no petroleo é uma energia que foi acumulada durante bilhoes de anos tendo como supridouros o Sol e a energia nuclear do centro da Terra, ou seja, são enormes acumuladores que foram carregados durante bilhões de anos.

- A rápida velocidade com que a humanidade expandiu foi por causa do uso destas economias, desta poupança. Queimamos em 100anos aquilo que demorou bilhões de anos para ser acumulado. 

Para ter-se uma idéia deste desbalanceio basta imaginar um avião a jato comercial (peso  x potencia) e um avião com o topo de tecnologia usando energia solar. O avião a jato comercial leva centenas de pessoas e toneladas de carga a atravessar o Atlantico em algumas horas enquanto o avião solar mal consegue carregar o seu próprio peso e de mais um piloto e fazer a viagem em. digamos, dias.

-Pela razão exposta, os pacifistas e ecologistas podem pensar ingenuamente que a humanidade substituirá o uso do petroleo por energias sustentáveis sem grande mudanças sociais mas, é pura inocencia. Sem uma mudança RADICAL na forma de vivermos estaremos fadados á extinção!

English:

It is undeniable that this "pause" in oil consumption has geopolitical and resulting origins of the 2008 crisis that has not yet been overcome. But there is another factor that the reader should take into consideration:

- Chemically saying, time to generate, produce and accumulate a certain amount of sustainable energy is infinitely less than the time to release the energy contained in the oil. The energy in the oil is an energy that was accumulated over billions of years as a source having the sun and nuclear energy center of the Earth, ie, are huge batteries that were charged for billions of years.

- This saving was what enabled the rapid speed at which humanity has expanded. We burn in 100 years what took billions of years to be accumulated.

For you have an idea of this dis-balancing just imagine an airplane commercial jet (weight x power) and a plane with the top technology using solar energy. The aircraft commercial jet takes hundreds of people and tons of cargo to cross the Atlantic in a few hours while the solar plane can barely carry its own weight and the pilot and make the trip in, could say, days.

-by Exposed reason, pacifists and ecologists may think naively that mankind will replace the use of oil for sustainable energy without big social change but is pure innocence. Without a RADICAL change in the way we live we will be doomed to extinction!

keywords: sun, nuclear energy, humanity, way of life, sustainability.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Why US Had to Kill the Syrian Ceasefire ?

o desenrolar dos eventos na semana que passa deixou uma fumaça negra, densa no ar. Por que os EUA repentinamente "erram" um alvo e bombardeam um comboio de blindados com tripulação da ONU? Foi como acertar o tiro em Sampa e dizer que o alvo era Manaus. Por que?

Talvez o artigo possa esclarecer algo. Vamos conversar?

http://www.strategic-culture.org/news/2016/09/20/why-us-had-kill-syrian-ceasefire.html

A revolução colorida mais preto e branco da história !

Copia de artigo no "Pagina 12"  que fala mais sobre nosso sentimento de brasileiro com toda essa parvalhisse do Temer. É de temer, de tremê.

http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/subnotas/309889-79137-2016-09-21.html

Por Eric Nepomuceno
El discurso que Michel Temer hizo en la Asamblea General de la ONU fue su segundo gran intento de presentarse a los ojos del mundo como nuevo líder de la mayor nación latinoamericana y una de las nueve principales economías del planeta. Una oportunidad de oro para legitimarse en el puesto conquistado gracias a un golpe institucional que destituyó a la mandataria elegida por la mayoría de los votantes en 2014.

El primer intento ocurrió hace poco, durante la reunión del G-20 en China. En aquella ocasión, hasta en la foto oficial del encuentro Michel Temer quedó aislado: el ceremonial lo estacionó a un metro del grupo de los demás participantes. El tan soñado registro de un apretón de manos con algún jefe de Estado de primera línea quedó en el agrio territorio de los deseos irrealizados.

El segundo intento tampoco resultó. Pese a todo lo que hizo la diplomacia de su gobierno, ni siquiera hubo respuesta de la Casa Blanca para el pedido de un “encuentro informal” con Barack Obama. Obama ni siquiera se dignó a estar en el auditorio imponente de la ONU cuando Temer empezó a leer, con voz monótona y solemne y aire de mayordomo de película de terror, el discurso que alguien escribió. No escuchó una sola de sus palabras vacías.

Para cerrar con nubarrones una jornada gris, las delegaciones de seis países latinoamericanos –territorio en que Brasil debería tener peso específico– abandonaron el recinto: Ecuador, Bolivia, Costa Rica, Venezuela, Nicaragua y Cuba.

Con sus modales de cabalgadura indócil, el canciller José Serra dijo a los periodistas que el impacto de esa actitud en la imagen externa brasileña fue “igual a cero”.

Es increíble la capacidad que Serra demuestra, a cada viaje, de superarse en inepcia y grosería. Basta recordar que hace dos días, en una entrevista concedida en Nueva York, tuvo inmensa dificultad (el entrevistador lo ayudó) en recordar a qué países corresponde la sigla ‘BRICS’. Empezó bien, mencionando Brasil, Rusia e India. Pero al llegar a la ‘C’ dijo Chile. Y no hubo santo en el cielo capaz de hacer que supiese que la ‘S’ corresponde a Sudáfrica. Con semejante encargado de las Relaciones Exteriores, el gobierno encabezado por Temer difícilmente obtendrá, fuera de las fronteras, la legitimidad que intenta desesperadamente alcanzar.

Todo en Temer es un desastre. En vísperas la apertura de la Asamblea de la ONU, dijo que Brasil abriga a 85.000 refugiados. Mentira: son 8800, según datos oficiales del mismo gobierno. Además, olvidó un detalle: había un programa listo para ser implementado por Dilma Rousseff para acoger refugiados sirios, y fue uno de los primeros a ser desarmado tan pronto él asumió, todavía como interino.

Su discurso, plagado de clisés y frases vacías, atropelló la verdad de manera infame en una de sus afirmaciones. Dijo el presidente golpista que llevaba al auditorio de la ONU su “compromiso innegociable con la democracia”. Bueno, hay que reconocer que es imposible negociar lo que no existe.

Reiteró lo que dicen por aquí sus cómplices de la prensa hegemónica: “todo transcurrió dentro del más absoluto respeto al orden constitucional”. Sería verdad, pero hubo en todo el proceso un pequeño detalle: la Constitución prevé la destitución de un presidente que haya cometido “crimen de responsabilidad”. Y no se pudo probar jamás que Dilma haya cometido crimen alguno.

Temer también afirmó en su discurso que Brasil vive un proceso de “depuración de su sistema político”. Otra mentira. Dice el diccionario que por “depuración” debemos entender “eliminación de la suciedad o impureza de una sustancia; proceso por el cual el organismo elimina sustancias nocivas o inútiles”.

Si en mi país estuviéramos viviendo un proceso semejante, él y sus aliados ya estarían eliminados.

Si mi país fuese un organismo humano, sus riñones ya habrían mandado a Temer y sus acólitos a otro destino.

O homem como lobo do homem e sua extinção. Abolição do trabalho.



Em toda a história social do homem, ao mesmo tempo em que o homem é o predador do próprio homem, o homem (outro) é o parceiro que permite a produtividade e conseqüente alivio do trabalho (no sentido estrito da palavra, pois que no laboro o amor esta presente).

Mas vivemos dias singulares, o trabalho que defino como aquela necessidade dos seres agruparem-se para aliviar a carga do "dia a dia" foi abolido e é muito inocente aquele que não enxerga. O trabalho só fará sentido agora no sentido do laboro, pares que desejam um objetivo comum.  O que dizer se a classe que esta levando a melhor, tem capital, tem cultura e objetivos comuns de se perpetuar se conscientizasse que de fato o trabalho foi abolido e que a única alternativa, no momento, é a servidão??? Por que servidão? A outra "alternativa" é deixar ao  sabor do vento os miseráveis e sua fome!  Como TODA "ferramenta" foi extraída, a opção para este lúmpem é a morte a míngua (vide África).

Mas ainda não chegamos a este ponto, pois o capital ainda não está totalmente internacionalizado e ainda existem guerras pela hegemonia da burguesia (vide guerra fria 2.0). Logo a guerra ainda é uma alternativa para a hegemonia da classe burguesa, mesmo que para isso ainda seja necessário o "trabalho". Mas não há mais como compatibilizar este movimento por causa de um fator que até então não existia: o fator CLIMÁTICO, o meio ambiente!!!  O relógio foi disparado a partir da década de 80 quando o planeta começou a dar os primeiros sinais de insolvência!

Resumindo:
1- Trabalho no sentido social foi abolido, restou apenas o laboro, mas o laboro só tem sentido quando existe amor

2- A classe burguesa, para ver-se livre de vez do trabalho, precisa re-estabelecer o conceito de servidão. Sem a servidão, nos dias atuais, a alternativa é a morte por inanição!

3- O fator determinante para o re-estabelecimento da servidão é a hegemonia burguesa, mas ela ainda tem "concorrentes" e por isso a necessidade da guerra, e conseqüentemente a necessidade do trabalho (work, atividade que gera capital de uma maneira mecânica)

4- Mas agora o problema ambiental disparou o relógio para a revolução ultima sob o ponto de vista do capitalismo: capitalismo com servidão, a separação definitiva das classes.


Conclusão: as classes burguesas estão atuando  desesperadamente para acabar com suas diferenças pois são esta diferenças que não permitem a hegemonia (redundância) e a abolição ultima do trabalho.  

E, se a guerra não terminar com todos, o meio ambiente dará conta daquilo que os humanos não conseguiram ultrapassar: a extinção, pois o homem continua o lobo do homem.


PS: desculpem-me a falta de referencias, trata-se apenas de uma tese e espero desenvolve-la.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

What is the bottom line to a people raise for their rights???

For colleagues to understand WHERE Brazil travels on, below a text from journalist commenting (*) the incident where a former minister was arrested out in a hospital with his sick wife.


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The philosopher Vladimir Safatle gave an interview to the DCM program at TVT in which formulated a reflection on the division of our society.

"Brazil faced once and for all that is not a country. It is completely divided. It has never been a country. Only occupy the same territory, "he said.

"We can not even form a unified narrative of the military dictatorship, a red line saying 'here' not pass and this will never take place."

This limit has not been established in 64 coup and apparently not the abuse of Operation Lava jet. We are, it seems, the land of anything goes.

The amount of people applauding the omnipotence of Sergio Moro and his men for months, in the name of justice, it is a worrying sign.

It's all cool, the institutions are working. To be an obvious example, the Holocaust was legal in Germany.

Every citizen should be guaranteed a chance to defend themselves against the state.

For those who are happy with the authoritarianism of the show, the question to be asked is, and when you? And when with your family?

And if your lawyer is bugged?

And your your child or your parent are conducted coercively to a police station?

And if your mother or your wife have a leaked process?

And if you're stuck in a hospital, while following someone who is undergoing a delicate treatment?

The Mantega lawyer pointed out that "public and individual freedoms are sequestered in Brazil and the captivity of them is in the state of Parana in Curitiba".

We reached the age where some are more equal than others. That's what they wanted?

The limit that was not in the narrative the dictatorship frayed still not exist today. A healthy society would have put a stop.

But Brazil is not a healthy society.


(*)  http://www.diariodocentrodomundo.com.br/aos-que-festejam-a-prisao-de-um-homem-num-hospital-e-quando-for-voce-por-kiko-nogueira/


português:

O filósofo Vladimir Safatle deu uma entrevista ao programa do DCM na TVT em que formulou uma reflexão sobre a divisão da nossa sociedade.
“O Brasil encarou de uma vez por todas que não é um país. É completamente dividido. Nunca foi um país. Apenas ocupamos o mesmo território”, disse.
“Nós nem sequer conseguimos constituir uma narrativa unificada sobre a ditadura militar, uma linha vermelha dizendo que ‘daqui’ não passará e isso nunca mais ocorrerá”.
Esse limite não foi estabelecido no golpe de 64 e, aparentemente, nem com os abusos da Operação Lava Jato. Nós somos, ao que tudo indica, a terra do vale tudo.
A quantidade de gente aplaudindo a onipotência de Sérgio Moro e seus homens há meses, em nome da Justiça, é um sinal preocupante.
É tudo legal, as instituições estão funcionando. Para ficar num exemplo óbvio, o Holocausto era legal na Alemanha.
Todo cidadão deve ter garantida sua possibilidade de se defender contra o estado.
Para quem está feliz com o show de autoritarismo, a pergunta a ser feita é: e quando for com você? E quando for com a sua família?
E se o seu advogado for grampeado?
E seu o seu filho ou o seu pai forem conduzidos coercitivamente a uma delegacia?
E se a sua mãe ou a sua mulher tiverem um processo vazado?
E se você for preso num hospital, enquanto acompanha alguém que está sendo submetido a um tratamento delicado?
O advogado de Mantega apontou que “as liberdades públicas e individuais estão sequestradas no Brasil e o cativeiro delas é no estado do Paraná, em Curitiba”.
Chegamos à era em que uns são mais iguais que outros. Era isso o que queriam?
O limite que não houve na narrativa na ditadura se esgarçou continua não existindo hoje. Uma sociedade sadia já teria dado um basta.
Mas o Brasil não é uma sociedade sadia.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Yep, Brazilians 7 x 1 Democracy. (about coup and Brazilian deputies/judges)

"O único chute, aliás, foi gol contra: a afirmação do procurador de que “não temos prova, mas temos convicção”. Que mereceu uma blague matadora: uma foto do helicóptero com os 400 quilos de cocaína e a frase “nós temos provas, mas não temos convicção”.

http://jornalggn.com.br/noticia/denuncia-inepta-da-lava-jato-expoe-o-ministerio-publico



Does Judiciary´s level of shame get pass than Brazilian legislature (coup against ex-president Dilma)?
Hard to say.  How Judiciary can say "we have no proofs against Lula, but we are convinced" but in a old not too old case like "helicoca (deputy´s chopper overloaded with almost 0,5 tons of coca * )" they said that "we have proofs but we are not convinced".   How, Sirs, how this "people" and its leaders can embarrass themselves so deeply?

In 64´s, they had cannons and troops, now they have liars and poker faces. WTF???


(*https://youtu.be/A9LxCYAtyc0

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Overdose de meritocracia (Meritocracy´s overdose)




Texto escrito por Irlan Simões.


Meio difícil acreditar que só "se tratava de dívida", expressa numa carta de adeus, a motivação para o sujeito matar os filhos e a mulher antes de tirar a própria vida. Mas tem uma coisinha convincente: era um morador da Barra da Tijuca.

Tenho menos de dois anos morando no Rio de Janeiro e pude ouvir, ler e perceber com meus próprios olhos o tipo de sujeito que habita aquela região da cidade.

Veja bem, nem todo morador do "planeta Barra" se encaixa no que digo/dizem, mas é meio sintomático o que se passou. Vou citar até fonte bibliográfica.

Dia desses, um dos talentosos cronistas facebookers do cotidiano do subúrbio carioca, Anderson França, que fez um longo perfil sobre seus ex-vizinhos que chiavam da possibilidade de o metrô chegar até a Barra. E levar um monte de pobre para as praias daquele mundinho particular.

O cronista falava como esse típico novo-rico-nem-tão-rico morador da Barra raciocinava. Um self-made man, que "cresceu na vida" e a todo custo precisava provar, na carcaça, que saltou a cerca do subúrbio.

Todo mundo já conheceu o sujeito que morava de aluguel num quarto-sala, mas passeava de Corolla novinho e parava na frente de boates caras pra botar um uísque algum-label no teto do carro. Todo mundo. A Barra é o maior reduto dessa espécie urbana do Brasil. A Barra, seus condomínios fechados, sua vida em automóveis, seus shopping centers e suas arenas de shows.

E aqui não se trata de juízo de valor. Felicidade, ou sua simulação, hoje se compra pra tirar selfie e botar na internet. Quero falar de um buraco mais embaixo.

Nenhuma ideia parece ser tão avassaladora e implacável como a tríade "esforço-mérito-sucesso".

Esquema de pirâmide, mercado de ações, cursos virtuais, loja de diploma e certificado, supersimples, microempreendedor, livro de autoajuda, revista de negócios, palestra de motivação...

Teologia da prosperidade! Até o pastor vai te convencer que o bom você conquista sozinho, e se a merda vier a culpa é toda sua. “Faça o certo e tudo acontecerá”.

Tem gente que acredita piamente nisso. E o pai mais comentado do ano, mais um novo-rico-nem-tão-rico morador da Barra, me convenceu ser um desses.

Slavoj Zizek já havia comentado como a economia dos dias de hoje havia se tornado um debate quase místico. O mercado financeiro - essa coisa que te faz milionário em um dia e paupérrimo em uma hora - era o maior antro de budistas, hinduístas e outras seitas pela qual tudo podia se explicar no plano espiritual.

Porque é assim que a banda quase toca. Salvo os cabeças das agências de risco e poucos bancos privados, todo o resto do "clube de investidores" são os maiores porra-loucas que você pode conhecer e nem sequer saíram da frente do computador.

Você acha que seu amigo que foi morar no meio do mato na Chapada é doidão e corajoso? Imagina o cara que tem casa, escola dos filhos, cirurgia da mãe, 320 parcelas do carro, a viagem pela CVC, o iPhone do ano espalhados em cinco cartões de créditos e apostou sua grana toda num investimento que não tinha como dar errado porque ele era esforçado o suficiente para isso.

Foi esforçado. Mas descobriu que não é assim que a banda toca. E pra mim essa é a grande doença dos nossos tempos.

Matar-se porque perdeu tudo não é tão novo. A crise de 1929 foi recordista em suicídios gerados pelo desespero que é dormir rico e acordar quebrado.

O problema mesmo é que tal lógica se estendeu para a base da pirâmide, e ali não tem amigo governador pra dar isenção fiscal, não tem amigo no tribunal de contas pra disfarçar irregularidade, não tem União pra renegociar dívida...

É só você. Você, seus rebentos, sua culpa e a ira divina para quem fracassou porque não se esforçou o suficiente. A grande doença dos nossos tempos.