quinta-feira, 1 de setembro de 2016

The day after

01 / September day to be remembered as the day that the bourgeois counter-revolution in Brazil achieved its purpose: to return to the old days of the great masters and the slaves. The president (Dilma) was impeached by the "body of work" and its vice president (Temer), physiological and now reportedly coup, took over a project we thought had been abolished in 2006 with the re-election of workers' president (Lula) and the consecration of the citizen constitution from 1988.
Well, September 01, the day the rule of law is broken again and democracy back to the streets for the "eternal" civil war that these people suffered has been facing since 1500, the day the natives had their land taken by the Portuguese conquistadors.

Below the last words of Dilma, already impeached.

Pronunciamento da legítima Presidenta Dilma Rousseff - 31/08/2016

Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar. (...) Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados.
Pronunciamento da legítima Presidenta Dilma Rousseff - 31/08/2016
Ao cumprimentar o ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva, cumprimento todas as senadoras e senadores, deputadas e deputados, presidentes de partido, as lideranças dos movimentos sociais. Mulheres e homens de meu País.
Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar.
Com a aprovação do meu afastamento definitivo, políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Não ascendem ao governo pelo voto direto, como eu e Lula fizemos em 2002, 2006, 2010 e 2014. Apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado.
É o segundo golpe de Estado que enfrento na vida. O primeiro, o golpe militar, apoiado na truculência das armas, da repressão e da tortura, me atingiu quando era uma jovem militante. O segundo, o golpe parlamentar desfechado hoje por meio de uma farsa jurídica, me derruba do cargo para o qual fui eleita pelo povo.
É uma inequívoca eleição indireta, em que 61 senadores substituem a vontade expressa por 54,5 milhões de votos. É uma fraude, contra a qual ainda vamos recorrer em todas as instâncias possíveis.
Causa espanto que a maior ação contra a corrupção da nossa história, propiciada por ações desenvolvidas e leis criadas a partir de 2003 e aprofundadas em meu governo, leve justamente ao poder um grupo de corruptos investigados.
O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social.
Acabam de derrubar a primeira mulher presidenta do Brasil, sem que haja qualquer justificativa constitucional para este impeachment.
Mas o golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política progressista e democrática.
O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido.
O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência.
Peço às brasileiras e aos brasileiros que me ouçam. Falo aos mais de 54 milhões que votaram em mim em 2014. Falo aos 110 milhões que avalizaram a eleição direta como forma de escolha dos presidentes.
Falo principalmente aos brasileiros que, durante meu governo, superaram a miséria, realizaram o sonho da casa própria, começaram a receber atendimento médico, entraram na universidade e deixaram de ser invisíveis aos olhos da Nação, passando a ter direitos que sempre lhes foram negados.
A descrença e a mágoa que nos atingem em momentos como esse são péssimas conselheiras. Não desistam da luta.
Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados.
Sei que todos vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer.
Quando o Presidente Lula foi eleito pela primeira vez, em 2003, chegamos ao governo cantando juntos que ninguém devia ter medo de ser feliz. Por mais de 13 anos, realizamos com sucesso um projeto que promoveu a maior inclusão social e redução de desigualdades da história de nosso País.
Esta história não acaba assim. Estou certa que a interrupção deste processo pelo golpe de estado não é definitiva. Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano.
Espero que saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas, independentemente de filiação partidária ou posição política. Proponho que lutemos, todos juntos, contra o retrocesso, contra a agenda conservadora, contra a extinção de direitos, pela soberania nacional e pelo restabelecimento pleno da democracia.
Saio da Presidência como entrei: sem ter incorrido em qualquer ato ilícito; sem ter traído qualquer de meus compromissos; com dignidade e carregando no peito o mesmo amor e admiração pelas brasileiras e brasileiros e a mesma vontade de continuar lutando pelo Brasil.
Eu vivi a minha verdade. Dei o melhor de minha capacidade. Não fugi de minhas responsabilidades. Me emocionei com o sofrimento humano, me comovi na luta contra a miséria e a fome, combati a desigualdade.
Travei bons combates. Perdi alguns, venci muitos e, neste momento, me inspiro em Darcy Ribeiro para dizer: não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles.
Às mulheres brasileiras, que me cobriram de flores e de carinho, peço que acreditem que vocês podem. As futuras gerações de brasileiras saberão que, na primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência do Brasil, a machismo e a misoginia mostraram suas feias faces.
Abrimos um caminho de mão única em direção à igualdade de gênero.
Nada nos fará recuar.
Neste momento, não direi adeus a vocês. Tenho certeza de que posso dizer “até daqui a pouco”.
Encerro compartilhando com vocês um belíssimo alento do poeta russo Maiakovski:

 ”Não estamos alegres, é certo,
Mas também por que razão haveríamos de ficar tristes?
O mar da história é agitado
As ameaças e as guerras, haveremos de atravessá-las,
Rompê-las ao meio,
Cortando-as como uma quilha corta.“

 Um carinhoso abraço a todo povo brasileiro, que compartilha comigo a crença na democracia e o sonho da justiça.

domingo, 28 de agosto de 2016

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

O segundo golpe, o buraco é mais embaixo!

O primeiro golpe está ai e todos vem, por mais que se façam cegos. O rei está nu!  Mas o segundo golpe é mais malandro ainda!

Nste jogo de faz de conta só mesmo quem acredita em papai noel pode crer. Mas, o rei está nu e ninguem ousa alertar. Pois aprovado o impedimento, qual compromisso do interino para com  seus aliados, se com os votos e a sociedade já foram para o espaço!

. Voces realmente acreditam que ele irá tirar do "próprio bolso" para distribuir pelos afetos? Que nada, os parceiros serão chutados, esquecidos como indigentes. Se alguns estão surpresos com o primeiro golpe, como disse o BRicha, o melhor está por vir! (1-2)

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Capital x Capitalismo, quem começou primeiro?

O capital, sob o ponto estritamente técnico, é o que sobra na forma de lucro de toda a atividade humana. Existe uma variante da economia, chamada economia termodinâmica(1), que postula ser o capital o resultado liquido da inteligência humana, revelada e consolidada na atividade humana (social). O resultado prático desta atividade é a produtividade.

Os seres humanos procuram a produtividade, fazer mais com menos recursos, pois eles desejam libertar-se da fome e se auto-realizarem com indivíduos sociais que são. É inegável esse movimento. Ele surge com os primeiros homens procurando a sobrevivência em relação a um meio ambiente totalmente adverso a ele. Precisamos de calor e segurança para produzi-lo e isto é o que menos temos em uma terra fria e habitada por feras.

Os mamíferos lutam pelo calor, não existe outra maneira de obter-lo, a não ser pelos açucares produzidos pela fotossíntese e depois ruminados pelos mamíferos que se adaptaram a este modo de digestão(2). Alguns dirão: mas temos as sementes! Sim, as temos, mas elas surgem como a conseqüência da atividade humana procurando aperfeiçoar a procura pelo calor e não como elemento que propiciou a sobrevivência. Quem discorda, procure ler sobre o trigo, toda a história antropológica que esta por detrás desta semente singular(3).

Pois bem, explicado o que é o capital, devemos agora entender como surge o capitalismo. Como a própria palavra indica, é um derivado, é uma perversão do termo. O capitalismo é maneira como o homem apropriou-se dos frutos do capital para torná-lo propriedade. Na luta primordial, homens procuram "concentrar" o capital em suas mãos para aumentarem a chances de sua sobrevivência e de sua prole. Os clãs estão na gênese desta luta, como escrevi em outro momento(4). O capitalismo pressupõe a concentração e a luta para sua perpetuação. Dito isso, afirmo categoricamente: o capitalismo é a perversão da manifestação primitiva de selvagens "concentrando" o capital.

O capital nunca será abolido ou superado. O capital é a maneira como a natureza material se manifesta. As estrelas são provas vivas que em algum momento a energia, aquela que está acumulada no hidrogênio e que teve seu desenvolvimento na ignição e liberação pela compressão dos átomos de hidrogênio e formação do hélio, chegou a nós O capital é a conseqüência da atividade (processo) material da gravidade. Desde os primórdios a atividade humana procura se apropriar deste calor produzido na compressão gravitacional das estrelas(5-6):

 Hidrogênio -> Helio -> luz -> fotossíntese -> açúcares -> alimentos -> calor e vida!

É um ledo engano pensarmos que podemos prescindir do capital. O capital é fruto e não propriedade. Ele é produzido pelo trabalho de homens e uma vez privado, ele é desperdiçado.  O capitalismo sim será vencido, pois o capitalismo é a maneira selvagem, perversa,  da tentativa de apropriação do capital. Os homens evoluíram de selvagens para seres sociais. Não somos mais simples e ignorantes.  A sinergia da sociedade multiplica exponencialmente nosso  poder de geração do capital. Sem a sociedade não teríamos pisado (literalmente) na lua!

Mas os selvagens se apropriam e não distribuem os frutos deste capital para todos aqueles que o produzirem. Ao invés do capital gerar escolas, saúde e segurança para a sociedade e seus indivíduos, o capitalismo produz o desperdício na forma de renda e "arte" acumulada. O capitalista dissipa este capital de volta para o meio ambiente de uma maneira selvagem, totalmente insana sob o ponto de vista do grau evolutivo que se encontra  o homem neste terceiro milênio DC.


As bombas atômicas (a arte final da guerra) podem precipitar o fim da historia se não entendermos que o capital é social. E, uma vez seus frutos concentrado nas mãos de alguns, teremos a extinção da vida pela falência do planeta(7), nossa morada comum, ou como disse o outro, nossa nave comum nesta viagem pelo imenso universo.


(1) http://ecen.com/eee9/ecotermo.htm

(2) http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/35854678/pubvet20084.PDF?AWSAccessKeyId=AKIAJ56TQJRTWSMTNPEA&Expires=1470234640&Signature=OG6MiELwGdu1Yb2XYXyCO%2BB%2B7eg%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DEstudo_dos_processos_bioquimicos_da_ferm.pdf

(3) https://repositorio.uac.pt/bitstream/10400.3/566/1/JoseNunesCarreira_253-296.pdf

(4) http://freituk.blogspot.com.br/2016/04/clas-selvagens.html

(5) https://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_pr%C3%B3ton-pr%C3%B3ton

(6) http://decifrandoestrelas.blogspot.com.br/2011/12/o-nascimento-estrelar.html

(7) http://jornalggn.com.br/blog/almeida/quem-vai-derrotar-o-capital-sera-a-terra-diz-leonardo-boff#comment-966440

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Luta ou luto das classes sociais?

Tenho escrito sobre esta situação quase cômica que é negar que existam classes e que elas lutam pela propriedade dos recursos gerados pelas sociedade. Quase cômico pois é equivalente ao cego que alega não existir luz pois ele não a enxerga ou àquele que tampa o sol com a peneira e diz que tudo está resolvido pois já não existe o sol. Ou o sujeito é  insano ou mentiroso.

Sim, luta-se todos os dias. Todos, em algum momento de seus dias, tem que "vender" sua mão de obra ou seu produto (que foi produzido em algum momento por uma mão de obra) e, neste processo, a luta fica camuflada pela Barganha_do_Preço. Quem ganhar a barganha, vai levar um naco maior para casa.  Marx deu o nome de mais_valia a este naco (1).

No artigo de Vicenç Navarro escrito para o publico.es e traduzido/publicado em Carta Capital (2), esta luta esta contextualizada sobre a enorme crise de valores que a sociedade passa nos dias de hoje e que pode ser facilmente explicado pelo erro que foi tentar tapar com a peneira o fato que a sociedade capitalista viveu este anátema que é a luta da classes. Tentou-se reduzir esta luta por aquela entre indivíduos e dizer que essa luta é saudável, mas as consequências dessa saúde vemos todos os dias: pessoas pisando em outras, homicídios gratuitos, guerras civis e muitas partes do planeta e o surgimento de fenômenos sociais, tal como Occupy (3), que não podem ser explicados sem fazer uso da luta de classes. Sim, vivemos o luto daqueles que acreditavam que ela tinha deixado de existir ... proibindo o uso das palavras Luta_de_Classes.

(1) http://www.significados.com.br/mais-valia/

(2) http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Existe-a-classe-trabalhadora-/6/36534

(3) https://pt.wikipedia.org/wiki/Occupy_Wall_Street

terça-feira, 26 de julho de 2016

Quem nasceu primeiro, o pato ou o pacto?

Para quem não entendeu, o pato representa o "ganho social" do capital que é roubado pela corrupção sistêmica no Brasil. Alguns pensaram que são os impostos, mas não seriam os impostos justamente aquele capital que retorna para o sociedade para promover o desenvolvimento social pelo qual não é possível o capitalismo avançar?

A revolução burguesa, no Brasil, aconteceu em 2003 pela estratégia de conciliação proposto pelo PT. A isto que chamamos de lulismo. Sim, revolução burguesa. Para nós brasileiros, burguesia é quem tem o dinheiro. Engano. Burgues é quem tem os meios de produção. No Brasil o dinheiro está com aqueles que esfolam os burgueses, um elite retrograda e escravagista que acredita no maná (*), na família e em deus. Mas aqueles que ficaram fora deste pacto (velha elite, Neves, etc) não gostaram e quiseram o poder ... pelo poder. Um golpe para tentar voltar ao poder já que pelo voto não conseguem. 

Até conseguiram achando que poderiam impor á burguesia um pacto de renovação e eliminação da corrupção. alguns acreditaram (principalmente aqueles prepostos do capital que nada têm a perder e outra que acovardou-se por ter o rabo preso e achou que, estando do lado dos golpistas, conseguiriam se livrar.

Mas não havia como comprometer o PT, o "grande vilão que inventou a corrupção no pais" (atenção, aspas, cinismo ligado), sem comprometer aqueles do outro lado da corrupção: os corruptores. Este covardes também seriam executados, não haveria como dar legitimidade ao pato, digo "pacto". Eles foram para a guilhotina pois o mal maior plantado no imaginário coletivo, a continuação de um projeto de esquerda (comunismo), amedronta mais. Afinal, não foi o comunismo que queria "roubar", pela corrupção, o fruto do capital???

Ora pois, o pato agora está sendo empurrado para os pobres pois, os ricos não aceitam pagar o pato, e os golpistas muito menos (de fato eles tem o aparelho de estado nas mãos, vão continuar roubando o pato, os impostos necessários para continuarmos o desenvolvimento capitalista)

Mas esquecem (propositalmente?) a história: qual o porquê da revolução burguesa? Foi ela que permitiu a aprofundamento das relações capitalistas, lembram?

Moral: os capitalistas (brasileiros) abriram mão da revolução burguesa pensando que a aliança com a ditadura/fascismo poderia salva-los da corrupção sistêmica. Ledo engano, promovem um retrocesso institucional e econômico que os fará ter saudades dos "velhos" tempos de Lula, primeiro suspiro social-democrata na frágil democracia brasileira.


(*): maná, alimento que cai milagrosamente do céu.  (https://pt.wikipedia.org/wiki/Man%C3%A1)

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Is Putin playing a game?

It looks like inverse, wertern playing a danger game on real danger pieces: nuclear weapons.
It is not so much ask for peace and coherence. Earth planet is not your neither mine playground, it is the future of our children.
Stop the war!

http://cluborlov.blogspot.com.br/2014/10/putin-to-western-elites-play-time-is.html

See below a short review of Putin´s speach in Valdai Sochi conference few days ago:

" The Russian blogger chipstone summarized the most salient points from Putin speech as follows:

1. Russia will no longer play games and engage in back-room negotiations over trifles. But Russia is prepared for serious conversations and agreements, if these are conducive to collective security, are based on fairness and take into account the interests of each side.

2. All systems of global collective security now lie in ruins. There are no longer any international security guarantees at all. And the entity that destroyed them has a name: The United States of America.

3. The builders of the New World Order have failed, having built a sand castle. Whether or not a new world order of any sort is to be built is not just Russia's decision, but it is a decision that will not be made without Russia.

4. Russia favors a conservative approach to introducing innovations into the social order, but is not opposed to investigating and discussing such innovations, to see if introducing any of them might be justified.

5. Russia has no intention of going fishing in the murky waters created by America's ever-expanding “empire of chaos,” and has no interest in building a new empire of her own (this is unnecessary; Russia's challenges lie in developing her already vast territory). Neither is Russia willing to act as a savior of the world, as she had in the past.

6. Russia will not attempt to reformat the world in her own image, but neither will she allow anyone to reformat her in their image. Russia will not close herself off from the world, but anyone who tries to close her off from the world will be sure to reap a whirlwind.

7. Russia does not wish for the chaos to spread, does not want war, and has no intention of starting one. However, today Russia sees the outbreak of global war as almost inevitable, is prepared for it, and is continuing to prepare for it. Russia does not want war—nor does she fear it.

8. Russia does not intend to take an active role in thwarting those who are still attempting to construct their New World Order—until their efforts start to impinge on Russia's key interests. Russia would prefer to stand by and watch them give themselves as many lumps as their poor heads can take. But those who manage to drag Russia into this process, through disregard for her interests, will be taught the true meaning of pain.

9. In her external, and, even more so, internal politics, Russia's power will rely not on the elites and their back-room dealing, but on the will of the people.

To these nine points I would like to add a tenth:

10. There is still a chance to construct a new world order that will avoid a world war. This new world order must of necessity include the United States—but can only do so on the same terms as everyone else: subject to international law and international agreements; refraining from all unilateral action; in full respect of the sovereignty of other nations.

To sum it all up: play-time is over. Children, put away your toys. Now is the time for the adults to make decisions. Russia is ready for this; is the world? "